domingo, 27 de novembro de 2011

Retorno

Eu preciso voltar a escrever. Fico realmente feliz que ainda tenha alguém para ler o que escrevo aqui. Muita gente me mandou e-mail, outras comentários, algumas vieram reclamar pelo twitter o fechamento do blog. Mas a verdade é que um pedido feito pessoalmente amoleceu meu coração. Conheci a Fernandinha (que soube recentemente que lê meu blog) nos corredores da minha universidade e ao me encontrar não deu nenhum oi, nem bom dia ou perguntou como eu estava foi logo dizendo: não fecha o blog (Todos os pedidos e reclamações pesaram, mas não me digam se o da Fê não foi lindinho?). Como continuar com isso aqui sem postagens depois de todo esse carinho? Eu respondi justamente o que escrevi no post de despedida, fica difícil escrever quando você percebe que acaba mandando na sua vida com tudo que escreve. 
Entretanto, exatamente ao falar isso percebi que era isso o que todo mundo sonhava na vida e eu estava jogando fora. Todo mundo sempre quis ter o poder de escrever o que será o seu futuro e eu tenho essa oportunidade vai lá saber o motivo. Pode até ser que agora que eu percebi isso nem aconteça mais. Só saberei voltando a postar aqui. Então, voltarei a contar minha vida, com metáforas, eufemismos, mas minha vida. 
E gente... já tenho um frio na barriga desesperador, porque em 18 dias viajo para Buenos Aires, sem saber o que me acontecerá por lá. A saudade enlouquecedora de quem ficará por aqui já começou, já dói pensar que em poucos dias não poderei abraçar ninguém, nem poderei falar português, nem comer minha comida favorita feita pela mamãe... vou precisar esperar três meses para voltar a ter tudo que eu amo por perto, mas aí eu volto diferente. Talvez madura, segura, independente... mas precisando de todos os carinhos possíveis.
Acho que mais do que nunca vou precisar de vocês, para me sentir querida lá no "fim do mundo". 

Um comentário:

Fernanda disse...

Jú, (me sinto íntima por lert tanto o seu blog,tá? rs*)

Obrigada por voltar com o blog e pela dedicatória do post. Eu sempre li seus textos, mas nunca comentei por bobeira minha.

Estou feliz em que retornaste a compartilhar conosco seus sonhos, porque de uma forma ou de outra não deixam eles morrerem. Sonhos nos fazem viver. E ao ler o seus textos, eu vivo também os meus e os teus sonhos.

Vivo porque compartilho contigo a mesma paixão pelo jornalismo e por querer voar alto.

Eu sei que você está indo pra Buenos Aires logo, e não poderiamos compartilhar um início de uma amizade... mas te desejo toda sorte do mundo.

Espero que consigas ir pra Paris e de lá escrevas vários contos pra nós (espectadores iperativos)nas melhores revistas europeias.

Que mil balões coloridos sempre voam pra você!

Beijos.