segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Estranhamente, eu.


Um sorriso inocente, o rosto infantil, no entanto um tanto arisca. A garotinha escondia-se atrás de respostas calculadas, inacabáveis explicações e lindas máscaras. Todas as manhãs, a rotina era repetida sem reclamações, ao menos aquela, pós, blushes e cores pálidas e sombrias maquiavam a fragilidade (= = medo). Quiça ninguém a notasse!
Desesperadamente apaixonada pelo avesso do mundo, apaixonou-se pela limitação: do real, da imaginação, do sobrenatural, do humano, indiscutivelmente, pela sua. Por isso, já não usava mais espelhos, pois toda a imagem era dobradura do real, planamente concebível. E a vida, havia tomando uma estrada distinta, talvez côncava, que exigia outra representação.
Não mudou quando imploraram. Coerente, talvez, com a sua estranha natureza: sumiu, fugiu, destruiu. Inevitavelmente, ela voltará...quando a esquecerem.
Senão será você, virtual!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Será?


Foram dias de liberdade, sem nostalgia alguma do nosso encontro. Mas aí, sem querer, andando pela rua meus olhos se encontraram nos teus. Naturalmente, minhas mãos congelaram, o coração mudou de ambiente e pulou para a garganta.
Você passou.
Não olhou.
Dessa vez, as promessas tentavam beijar outros lábios...
Será que ainda lembra de mim?