segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Reveses

"Manipuladora!!".  
O subconsciente gritava, sem medo de ferir qualquer sentimento. Treinada para detectar cada fraqueza, analisava o comportamento dele com esperteza, dissimlação e ostentação. Talvez não por crueldade,  quiçá por egoísmo. A preocupação, dessa vez, não era com reciprocidade, mas com sublimação. Quem sabe vaidade (?)! 
Sem muitas palavras, analisava friamente cada passo, preocupando-se com o calculismo de seus atos, para não misturar curiosidade com paixão. Inevitável. O encanto foi inesperado, no entanto bem recebido. Na primeira vez. Na segunda. Sem anulação.

A análise não foi concreta. E como poderia ser? Eles nunca foram reais! A retração foi momentânea, psicologicamente arquitetada, procurando lacunas, erros e desculpas para a falta de profissionalismo. Não haveria culpados, nem respostas.
A comunicação interna foi extinta, mente e coração não mais se entendiam. Procurar feria o ego. No entando, desistir desesperava. Enlouquecer seria a saída? Certamente, ela tentara de tudo. Nem desvairar podia, ele estaria lá: no consciente, inconsciente, presente. Passado. Furuto. E nem precisava conjulgar verbo.