quinta-feira, 28 de abril de 2011

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As bruxarias reapareceram. Jogos de adivinhação, pensamentos aleatórios que logo tornam-se realidade, pedidos atendidos... É uma sensação tão gostosa prever o futuro, sem saber que está decifrando o porvir, mas depois de algum tempo, perceber que tu soubeste que aquilo aconteceria antes do fato... Chega a ser assustador, chega a dar um pouco de egoísmo, uma vontade de pedir mil coisas para a tua vida, só que nunca acontecem, já tentei. Não sou santa também, é tentador pedir um emprego maravilhoso, a viagem dos sonhos e o namorado perfeito. Por enquanto, vamos sendo bruxinha ou fada madrinha para quem nos rodeia. Um dia chega a minha vez! =)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Carta à amiga

Uma frase do Guimarães Rosa me chamou muita atenção: "Infelicidade é uma questão de prefixo", porque é isso mesmo, a gente fica colocando tantas dificuldades nas alegrias e na felicidade que elas tornam-se novas palavras, com significados opostos. Aí, duas grandes amigas me provocaram, fazendo eu pensar em como mudar do estado ruim para o maravilhoso e o que é felicidade para mim. Fiquei um tempão pensando no que me traz felicidade e a minha resposta foi: "Felicidade é ter vocês e saber que qualquer dia nublado poderá ser lindo, basta nossos pequenos encontros e lá vem um turbilhão de gargalhadas... Felicidade é ter a sorte que eu tenho."

Certamente é isso. Minha felicidade são elas. Só que a resposta não parecia completa. Ainda não parece.

Eu tenho a sorte que ninguém tem. E o mesmo Guimarães diz: "Sorte é merecer e ter". Escolhi amigas maravilhosas que viraram irmãs. Diferente daquelas pessoas que choram por não terem amigos, por não poderem confiar em ninguém, tenho inúmeras irmãs lindas que a cada dia conquistam ainda mais o meu amor. Não posso reclamar nenhum dia, não posso choramingar, nem dizer que esqueceram de mim, só isso deveria me fazer crer em deus. E daí, depois de perceber tudo isso, tenho uma saudade enorme aqui dentro, que pede para que eu saia correndo de casa e abrace todas.

May, 
foste tu que provocaste essa minha vontade de escrever aqui no blog novamente, pelas lembranças e pela pergunta tão pertinente: "e para a Ju, o que é felicidade?

minha irmã loirinha-chorona, lembrei de tantas cenas nossas juntas, que poderia aos montes contar, desde quando nós fazíamos dança juntas e éramos tão bobas. Só que para mim o episódio mais forte, o que fez eu perceber que por vocês eu precisava mudar foi no aniversário da Raísa, quando tivemos nossa primeira "briga" depois de mais de 10 anos juntas. Te ver chorar por uma brincadeira minha, por uma ironia grosseira que é bem a minha cara, fez eu notar que com vocês não preciso de máscaras, não preciso de proteção, que não preciso desse efeito arredio e agressivo, porque vocês me amam como eu sou. Então, lembrei de todas as sensações que nós nos provocamos, aquelas mais bestas: um encontro na tua casa no sábado à tarde só com a desculpa de assistir filmes antigos, aqueles clássicos (os da disney, os de terror, os clássicos-clássicos), com um prato de brigadeiro, pipoca e refrigerante... não precisávamos de nada disso, era só para não abrir a boca e dizer: precisamos estar juntas, porque nos amamos. Para que eu queria felicidade maior que essa?
 E daí, que o tempo passou e a gente começou a colocar os pés na estrada, nem era para ir muito longe, bastava uma saidinha rápida para comer uma pizza, dar uma volta para ver o movimento na cidade ou mesmo dançar qualquer coisa numa festa. Qualquer saída que pudéssemos colocar música dos Beatles para cantá-las e dançá-las dentro do carro. Besteiras, muitas besteiras. Mas todas sempre me fizeram alegres e profundamente feliz por ter vocês. 
Aí eu penso. Sempre quis ir embora de Belém, estudar fora, ser jornalista internacional, viajar o mundo inteirinho. Mas só de pensar que não teria vocês por perto com a frequência que estou acostumada e quero, dá vontade de desistir. Eu sei que responderás: "nós te visitamos, amiga, isso não será problema". Aí tenho a certeza mais completa: não preciso de muita coisa para ser feliz. Apenas continuem na minha vida para sempre. 
Não precisa chorar. Eu só precisava te dizer que: Não há amor maior. É impossível!

sábado, 16 de abril de 2011

Nem precisa me dar as mãos, basta seguir a minha música... 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Change, change, change!

Ontem, me surpreendi com a postagem de alguém no facebook comentando esse vídeo, dizendo que com tantas coisas ruins acontecendo no mundo, a explicação mais provável é de que falta amor no mundo. Sabe, acho que é isso mesmo. As pessoas desistiram do amor, o verdadeiro, aquele que nos faz respeitar o outro e ver o mundo de uma forma mais alegre e colorida. 
13 crianças mortas dentro de uma escola não pode ser sinal de amor, não é? É uma tragédia desesperadora, que só me faz crer que é preciso urgentemente plantar novas sementinhas desse sentimento lindo, que é preciso fazer com que as pessoas voltem a acreditar que é possível mudar o mundo de mãos dadas. Sem olhar sexo, cor, idade ou religião. É, Clapton, você está certo: "Baby, if I could change the world"