terça-feira, 30 de agosto de 2011

Não há o que dizer. Por isso:



S.I.L.Ê.N.C.I.O.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Hoje seria o 112º aniversário de um poeta argentino que eu adoro, Jorge Luis Borges. Aí, fiquei pela manhã lendo, relendo, procurando qualquer coisa que parecesse comigo nesse instante. E só consigo pensar em:

"Tua matéria é o tempo, o incessante 
Tempo. E és cada solitário instante". 

(Jorge Luis Borges)

sábado, 20 de agosto de 2011

A minha ideia de nunca desistir da carreira por ninguém estava certa desde o começo. Nunca poderia deixar ninguém influenciar minha decisão de correr atrás de sonhos, mesmo que meu coração fique apertadinho de saudades da mãe, do pai, da irmã, dos amigos e do namorado. Desculpem, mas a pessoa mais importante para mim ainda sou eu. Talvez isso mude quando gerar um ser pequenino dentro de mim, mas enquanto o futuro não chega, vou me levando para mil lugares diferentes, para ver a vida de outros ângulos e destinos.
Quero morar em Buenos Aires, Paris, Madrid, Londres e quem sabe em algum lugar do Oriente Médio... quero passar por lá para contar a vida de pessoas que o mundo não conhece. Mostrar que é possível ser igual mesmo sendo diferente. Porque é possível respeitar e amar o outro, mesmo que não haja tantas semelhanças. É possível amar, gente.
E ainda sim desistir disso tudo por amores maiores. Sem remorsos!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Só uma carta

Deveria ser uma carta de despedida, escrita enquanto meus olhos estão cheios de lágrimas e a razão fala mais alto do que qualquer emoção. Falta pouco mais de 60 minutos para meu embarque. Queria que estivesses aqui para que eu pudesse dizer tudo que queria. Eu amo você e vou morrer de saudades enquanto estiver no fim do mundo. Talvez não importe dizer nada disso agora, já até fiz check-in, minhas malas foram despachadas e a Laís não para de falar empolgada sobre como serão divertidos nossos dias na Argentina. E serão, certamente. Mas aí, meu querido, como fica a felicidade? 
Eu vou voltar. Não posso pedir para você esperar. Não posso implorar que aguente alguns meses sem a minha presença, com a possibilidade de retorno e partida. Talvez não seja justo. Mas o que é justo? Ficar na vontade de correr sempre para os seus braços, de brincar com seu humor e quase morrer com seus beijos? É justo ser o certo na hora em que as decisões são difíceis? É justo ser a chegada, quando estou de partida? Não! Seria tão mais feliz se pudesse arrastar você por mil léguas ao meu lado, para viver qualquer caso de amor pelo tempo que fizer bem a nós dois e depois mais uma vez me transformar para reconquistar você. Porque aí teremos mudado, seremos novos e ainda sim esses novos nós serão amantes. Amantes inocentes, sem casos extras, porque a única coisa que sobra aqui é amor.
Parece surreal, ideia, banal. Qualquer coisa assim. Mas aí, com toda a minha razão, com toda essa história de pensar em metas para 5, 10, 20 anos pode ser modificada se você resolver que é a hora certa. Aí, daqui há 5 anos, Paris terá um gosto diferente, um cheiro bom e uma voz rouca nos meus ouvidos. Paris será ainda mais encantadora e não precisarei chorar desesperada quando o avião decolar. 
Mesmo que esse e-mail seja instantâneo e ainda dê tempo de você me alcançar, talvez a sua dúvida seja eterna e impeça que você se mova da cadeira. Espero que não seja tarde. Não importa onde eu vá, sempre que ver o mar lembrarei da felicidade que seus olhos me provocam. Não, mon cher, não é paixão. Vai além. Eu descobrir o que é amor: é quando o sorriso é mais importante que as regras.