quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bons ventos sempre chegam

Andava precisando de inspiração para escrever, cheguei a achar que com a felicidade que eu estava nunca mais conseguiria escrever. Daí vieram motivos para tristeza e nem assim fiquei mal, nem assim consegui que meu eu-lírico voltasse para toda aquela nostalgia, todo aquele desespero e pessimismo. Acho que isso é bom, né não? Talvez tenha me curado de toda aquela doença do mal do século. Talvez não precise mais das palavras para desabafar tudo que sinto por aqui. Será que ganhei autossuficiência nesse quesito? Mas aí como fica a paixão pela escrita? Será que diminuirão as postagens por aqui e passarei então a me dedicar apenas ao jornalismo? Seria melhor se fosse assim, porque deixaria de me expor tanto. Deixaria de contar tudo que passar pela minha cabeça, ou quase tudo. Só que tenho certeza que meus balões ainda ficarão voando por esse céu durante alguns anos, mesmo que ninguém mais olhe pela janela.

Achei que muitas lembranças atacariam minha mente na viagem ao Rio de Janeiro. Não que não tenha revivido nada, na verdade, relembrei de viagens que não tinahm bem a ver com Rio, não diretamente. Lembrei muito de Campo Grande, pelas loucuras que aconteceram por lá. Não teve namoro a distância, mas teve desenrolar de casos, com a mesma conexão em Garulhos, a mesma quantidade de tempo esperado, quase a mesma ansiedade... A diferença é que não teve motivo para tristeza na volta. Muito pelo contrário, a sensação durante o show do Paul McCartney foi de pura realização. Estou feliz, como há muito tempo não estava. Sem nenhuma trilha sonora, talvez eu mesma faça alguns acordes...

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