O vento balançava meus cabelos, sentia arrepio até a nuca. O céu estava escuro. Choveria. Deveria voltar correndo para casa, as gotas cairiam em mais 2 minutos, no máximo. Mas, não consegui. Continuei quieta, tentando me esquentar com a palma da minha mão direita, nada adiantava, os arrepios agora eram mais frequentes. Não adiantava ficar alí parada, esperando que um dia ele voltasse, foi assim por longas semanas. Ele não voltou. Meu coração ainda esperava. A respiração sempre vinha gelada, com gosto de sangue, mas com esperança. Só ESPERANÇA.
Um comentário:
Postar um comentário