sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Como, hoje, é dia da saudade, eu conta as minhas:

Broa - um doce branco que vendia na praia quando eu era criança. Tem paladar da infância, docinho!
Igarapé - quando era muito guria, minha avó tinha um igarapé com as águas mais claras e geladas do mundo. Eu gostava de visitar.
Tom Jobim - desde criança, o som do maestro me faz feliz. Lembro com dor do dia da morte dele. Nem tinha 10 anos e meus soluços foram reais. Foi a minha primeira perda concreta.
Paris - de um jeito estranho, tenho uma conexão com a cidade mais charmosa do mundo que não sei explicar. Sinto saudade de lá com frequência. Às vezes me teletransporto em sonho para fazer o dia ser mais gostoso.
Pessoas - Algumas! Tem gente que deveria ter ficado, mas se foi. E às vezes dói uma dor de saudade que não pode mais ser terminada.
Estrela - uma que tem nome da música que me arranca soluços e brilha, todo dia, na minha saudade.
Proa - um projeto bem lindinho, que daria meu mundo pra ter tocado. Talvez, o barco me encontre no caminho. Quem sabe!
9 anos - foi quando eu descobrir que a melhor coisa da vida era viajar. E nessa época, as contas não eram minhas e os meus problemas se resumiam em tirar notas boas.
Belém - a minha cidade que era antes LINDA e, hoje, precisa de muito carinho e atenção.



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